A Programação Neurolinguística (PNL) nasceu em meados dos anos de 1970 na Universidade da Califórnia em Santa Cruz, a partir do encontro entre Richard Bandler,  Frank Pucelik e John Grinder.

Influenciados pelas teorias da comunicação Humana de Bateson (1904-1980), pela semântica geral de Korzybski (1859-1950) e gramática generativo-transformacional de Chomsky (1966), foram desenvolvendo uma metodologia e uma filosofia prática que procurava explicar, através da descodificação da experiência subjetiva do sujeito, como efetivamente funcionava a mente humana.

Nem Bandler, Puclik  ou Grinder estavam interessados ​​em teorias sobre porque as pessoas faziam o que faziam. Eles queriam produzir modelos práticos de como as pessoas bem-sucedidas alcançavam resultados e como poderiam reproduzir esses modelos, para que outras pessoas os pudessem aprender com facilidade e rapidez.

Bandler estudava intensamente Fritz Perls (1893-1970), um excelente psicoterapeuta e o fundador da terapia Gestalt e queria entender como conseguia atingir resultados excelentes com os seus clientes. A partir dessa experiência, a equipa interessou-se por explorar mais e diferentes padrões de mudança, observando e modelando outros terapeutas de sucesso como Virginia Satir (1916-1988) e Milton Erickson (1901-1980).

Embora como terapeutas atuassem de formas completamente diferentes, Bandler, Pucelik e Grinder descobriram que os processos e padrões linguísticos subjacentes eram muito semelhantes. Se Perls e Satir eram mestres no uso de uma linguagem muito específica, Erickson era o oposto. Ele era mestre na linguagem artisticamente vaga que permitia aos pacientes “mudar à sua própria maneira”.

Desde a modelagem inicial desses três excelentes terapeutas, o campo da PNL foi crescendo consideravelmente ao longo das décadas seguintes. A partir de 1980, a PNL continuou a desenvolver-se e a alastrar em todo o mundo com as inestimáveis contribuições de figuras como Carmen Bostic St. Clair,  Robert Dilts, Tad James, Judith Delozier, Steve e Connirae  Andreas, Richard Bolstad,  Michael Hall,  Penny Tompkins, James Lawley e Lucas Derks, entre muitos outros.

A PNL acredita que o indivíduo é um sistema mente-corpo completo e que para compreender o ser humano temos de entender como a experiência é representada através dos processos neurológicos, da linguagem que usamos para comunicar connosco e com os outros e dos padrões do nosso comportamento. Nesta perspetiva conceptual, o termo “neuro” refere-se aos processos neurológicos, a “linguística” refere-se à linguagem que usamos para descrever o mundo e “programação” aos padrões de comportamento.

Sendo uma abordagem orientada para o crescimento, a PNL é considerada uma atitude que nos permite ter uma vida feliz e bem-sucedida. É também um sistema de modelagem do pensamento e do comportamento, uma metodologia com padrões de aplicação muito abrangentes e um conjunto de ferramentas práticas que nos permitem mudar, alcançar os nossos objetivos e melhorar a qualidade das nossas vidas.

É por isso que hoje a PNL é usada por todos os que querem desenvolver as suas capacidades pessoais e profissionais, beneficiando das técnicas e ferramentas construídas para facilitar a comunicação e o desempenho excelente em qualquer área de atividade.

Com o apoio de profissionais de PNL certificados, as áreas da saúde, do ensino, do Coaching, dos recursos humanos, comerciais e de vendas, gestores e líderes de topo, entre outros, encontram e confiam, cada vez mais, na PNL um caminho para o crescimento e para o sucesso.